O hábito de chupar o dedo é muito comum e muitas vezes já se pode ver o bebê chupando dedo ainda dentro do ventre materno, por imagens de ultrasson. Está ligado principalmente à necessidade de sobrevivência, prazer e acolhimento.
Durante o primeiro e o segundo mês de vida, este hábito ainda está ligado a um reflexo "alimentação-sobrevivência". Depois desse período, o bebê passa a explorar com os dedos a região da boca e inclusive fora dela, reconhecendo também uma forma de prazer e acolhimento.
Porém, o grande problema é que com o passar do tempo, este hábito pode trazer problemas no posicionamento dos dentes e até no desenvolvimento dos ossos da face. Podem ocorrer também distúrbios na fala.
Mas, como tirar esse hábito?
Como qualquer outro vício, requer a colaboração e a vontade da criança, da mesma forma como funciona com os adultos e por isso é preciso motivação.
O importante é saber que quanto mais tarde se tentar tirar esse vício, mais difícil é conseguir o sucesso e também a adesão à alguns métodos.
Abaixo, listamos alguns métodos para que as mamães experimentem e possam encontrar algum que funcione melhor com seu filho.
- Troque por uma chupeta, pois esta é mais fácil de remover posteriormente.
- Não deixe de dar de mamar. Procure retirar um pouco de leite, caso o peito esteja muito cheio. Essa atitude fará com que o bebê sugar mais e ter menos necessidade de sucção do dedo.
- Observe o hábito durante a noite. Se a criança continuar com o dedo na boca após adormecer, os pais devem retirá-lo.
- Ocupe as mãos de seu filho. Enquanto ele as usas em alguma atividade interessante, deixará de chupar o dedo.
- Dar apoio, tentar entender e observar os momentos em que a criança chupa o dedo.
- Brigar não ajuda. Atitudes de interesse, costumam funcionar. A criança precisa perceber o interesse e firmeza dos pais em relação aos seus hábitos.
- Negociação de horários funciona com crianças mais velhas. Anotações em calendários e cartazes, associadas a elogios e valorização da criança funcionam muitas vezes.
Procure sempre um odontopediatra que saberá orientá-lo, inclusive quanto à necessidade de um encaminhamento à fonoaudióloga.